O GI-MAP baseia-se exclusivamente na tecnologia de reação em cadeia da polimerase quantitativa (qPCR) para detectar parasitas, bactérias, fungos e vírus, visando o DNA específico dos organismos testados, utilizando apenas uma amostra de fezes. 

Ao contrário de outros testes de fezes abrangentes no mercado, o GI-MAP pode fornecer aos profissionais resultados verdadeiramente quantitativos. A técnica qPCR oferece uma maneira muito mais precisa de detectar e quantificar organismos clinicamente relevantes, quando comparado com métodos padrão baseados em PCR, cultura, microscopia ou sequenciamento de DNA. Avaliar com precisão quanto do DNA de um organismo está presente na amostra de fezes de um paciente é essencial para ajudar os profissionais a determinar o significado clínico dos organismos patogênicos e dos padrões de disbiose. 

Além de apresentar um painel abrangente de alvos microbianos, o GI-MAP inclui genes de resistência a antibiótico para Helicobacter pylori e marcadores de funções imunológicos e digestivas que auxiliam na conclusão do diagnóstico. 

Em alguns casos, o padrão ouro para detecção de H. pylori, que é biópsia via endoscopia, pode apresentar um falso negativo (por exemplo, em casos de sangramento de úlcera péptica). O método de análise do GIMAP, via qPCR, é extremamente sensível, sendo capaz de detectar apenas 0,1 célula por grama de fezes. Dessa forma, o exame é capaz de detectar quantidades muito pequenas de microrganismos.

Pesquisas predominantemente indicam que a saúde intestinal afeta a saúde geral. O microbioma intestinal, em particular, desempenha um papel crítico na mediação dos efeitos da dieta e de outros fatores na saúde, incluindo funções digestivas, imunológicas, metabólicas e neuroendócrinas. Avaliar a saúde gastrointestinal com as ferramentas adequadas pode ajudar os profissionais a chegar à causa raiz de doenças crônicas.

Sim! Os resultados do GIMAP fornecem informações sobre a conexão entre o intestino e a pele (gut-skin connection) para que os profissionais possam ajudar os pacientes a se curarem de dentro para fora.

O intestino é responsável pela digestão e absorção de nutrientes essenciais para a saúde da pele, e também abriga trilhões de bactérias que podem afetar o sistema imunológico, os níveis de inflamação e até a regulação hormonal, que podem afetar a saúde da pele. Estudos mostram, por exemplo, que o H. pylori está associado a muitas doenças de pele, incluindo, urticária crônica, rosácea, líquen plano, dermatite atópica, psoríase, pênfigo vulgar e vitiligo. A intolerância à histamina, que pode ser produzida por algumas bactérias no trato gastrointestinal, tais como Morganella spp., Pseudomonas spp. e Klebsiella spp., também está associada a uma ampla variedade de manifestações cutâneas, incluindo prurido, vermelhidão, urticária, eczema e inchaço. A permeabilidade da barreira intestinal provoca inflamação sistêmica e local e também pode ser a causa raiz de problemas clínicos da pele

< dl indica "menos que o limite detectável".

Sim! Diversos problemas gastrointestinais comuns desencadeiam inflamação, muitas vezes levando a problemas relacionados ao cérebro, como ansiedade, fadiga e depressão. Pesquisas também indicam que o microbioma intestinal é afetado por estressores emocionais, de forma que o estresse crônico pode levar à disfunção intestinal que afeta a função dos neurotransmissores, criando um ciclo de sintomas desconfortáveis que afetam a forma como o paciente se sente, tanto física quanto psicologicamente.

Sim! Diversas evidências sugerem que parte dos indivíduos autistas apresenta anormalidades gastrointestinais, e que problemas gastrointestinais podem contribuir para piora de sintomas associados ao TEA. Com o GIMAP é possível identificar algumas dessas condições gastrointestinais e trata-las, almejando uma melhora dos sintomas nos pacientes.